Dietas restritivas não são novidade, mas arrumaram um novo vilão: o glúten. Mas qual será seu verdadeiro papel? Retirá-lo da alimentação pode ajudar a emagrecer? A relação do homem com o glúten é conturbada, já que pelo menos 1% da população mundial é celíaca, distúrbio pelo qual a pessoa é intolerante ao consumo da substância. Mas mesmo aqueles que não sofrem com esse mal, devem tomar cuidado com seu consumo. Não é por acaso que as dietas da moda fazem uma verdadeira cruzada contra o glúten. Mas será que de fato, se abster ajuda no processo de emagrecimento? E ainda mais importante, posso retirá-lo da minha alimentação sem maiores riscos a minha saúde? Vamos tentar responder a esses principais pontos para não ficarem dúvidas sobre o assunto. O que afinal é glúten? A palavra Glúten tem origem latina, glúten significa cola, o que já dá um resumo da substância. Responsável pela elasticidade das massas, é uma viscosa proteína, fruto da junção da gliadina e da glutenina. Está presente em cereais consumidos por todo o mundo, como o trigo, a cevada e a aveia. Para sermos mais exatos, o glúten é encontrado no embrião desses grãos e sementes, e por possuir alta taxa de absorção de água, torna possível a panificação através dos ingredientes. O glúten faz mal a saúde? Existem algumas teorias a respeito da ligação da proteína com problemas digestivos, obesidade e até psicológico, mas o que podemos afirmar é que não são apenas os celíacos os prejudicados diretamente pelo glúten, há também pessoas sensíveis a ele, não necessariamente celíacos. Duas das explicações mais aceitas fazem referência a difícil digestão e a relação da proteína com alimentos não saudáveis. Nosso corpo acaba não digerindo o glúten por completo, fazendo com que outras moléculas sejam formadas e não reconhecidas pelo nosso organismo. Esse processo gera uma série de desordens, principalmente no estômago e intestino.Dentre os problemas causados está a prisão de ventre, diarréia, gases e na sensação de saciedade, sensação de estar estufado entre outros sintomas. Vale lembrar que os sintomas podem variar entre as pessoas, mas que ao menor sinal de uma delas, um especialista deve ser procurado. A obesidade está também ligada indiretamente ao consumo, já que com sua difícil digestão, o corpo acaba produzindo mais substâncias inflamatórias, que facilitam a formação da gordura. Existem ainda pesquisas que relacionam o consumo a lesões no intestino, que dificultaria a absorção de nutrientes. Em um quadro mais complexo, o glúten pode diminuir a produção da serotonina, hormônio responsável pelo no "bem estar". Com isso quadros de depressão e alterações de humor podem estar relacionados ao consumo excessivo do proteína. Por fim, é bom ressaltar que os estudos que envolvem o glúten ainda precisam evoluir muito. Por isso, antes de sair pensando que retirar o glúten da sua alimentação fará milagres em seu corpo, procure um nutricionista. Como posso fazer minha dieta? Primeiramente consulte um nutricionista caso você desconfie ser celíaco ou sensível a este tipo de substancia. Mas caso queira, você pode começar a rodiziar os alimentos. Como? Não comendo gluten todos os dias, coma 3 x na semana em uma das refeições! Você verá que não é difícil já que existem muitas receitas que retiram o gluten Sugestão
de dieta: - Café da manhã – tapioca com semente de chia recheado com banana e canela, chá verde.- Almoço – risoto de abobora com frango salada de rúcula, alface repolho roxo cenoura ralada. Sobremesa: pêssego ou chocolate 70% cacau- Lanche – Iogurte sem lactose com morangos- Jantar - batata doce assada com pescada e brócolis cozidos, temperados com vinagre e suco de limão. Maçã para sobremesa. Independente do seu posicionamento sobre o glúten ou qual dieta seguir, lembre-se que a saúde depende de algo constante. É por isso que toda dieta deve acompanhar uma atividade física regular e principalmente ser o início de uma reeducação alimentar. Sem esses fatores, você corre o risco de infelizmente voltar ao seu peso anterior. 
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