Antes de comprar um imóvel, é importante analisar os indicadores imobiliários que influenciam o setor. Afinal, eles causam impactos sobre o valor dos imóveis e também dos contratos de financiamento.
Se você está pensando em adquirir uma nova moradia, confira a relação dos principais índices que preparamos para você!
A importância de acompanhar os indicadores imobiliários
Os índices financeiros e da indústria da construção civil são responsáveis por gerar a variação nas taxas de juros do financiamento, no reajuste das parcelas do contrato e no valor total do imóvel.
Por isso a importância de acompanhar esses índices. Eles são peças fundamentais para determinar o momento certo de adquirir um imóvel com mais vantagens.
A seguir, vamos listar os principais indicadores imobiliários, para você acompanhar a partir de agora. Confira:
CUB (Custo Unitário Básico)
Esse indexador reflete a variação de preço dos insumos e mão de obra necessários para uma construção, representando o custo básico por metro quadrado da obra.
Além disso, também é utilizado para reajustar os contratos de compra e venda dos imóveis em fase de construção.
O cálculo do CUB é realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de cada estado e divulgado mensalmente.
Em Santa Catarina, o CUB residencial médio no mês de maio é de R$ 2.203,29 por m², com uma variação de 1,47% em relação ao mês anterior, de acordo com o Sinduscon Grande Florianópolis.
IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado)
Um dos principais indicadores imobiliários é o IGP-M. Ele mede a movimentação dos preços no mercado em geral e também é usado para medir a inflação.
Os contratos de compra e venda e locação de imóveis prontos são reajustados através desse indicador. Entretanto, com o aumento excessivo nos últimos meses, ele está sendo menos utilizado nos contratos de imóveis.
Segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), responsável pela atualização mensal, o indicador apresentou um novo aumento de 3,83% na segunda prévia do mês de maio. Com isso, o acumulado em 12 meses sobe de 31,57% para 36,69%.
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
Este índice é calculado, mensalmente, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e reflete a inflação dos produtos e serviços comercializados no varejo.
Assim como o IGP-M, o IPCA também é utilizado para reajustar as parcelas dos contratos de imóveis prontos.
Em abril, o indicador sofreu uma desaceleração, fechando o mês em 0,31% – uma queda de 0,62 ponto percentual abaixo da taxa de março (0,93%) – e um acúmulo de 6,76% nos últimos 12 meses.
INCC (Índice Nacional de Custo da Construção)
O INCC representa a variação de custo das construções habitacionais, sendo utilizado para reajustar as parcelas não quitadas de contratos de imóveis em construção.
Segundo a FGV, no mês de abril, o indicador desacelerou para 0,95% após chegar a 2,00% em março. Com isso, acumula alta de 5,03% neste ano e 12,82% nos últimos 12 meses.
Taxa Selic
A Selic é a taxa básica da economia brasileira, e serve como base para o reajuste das taxas de juros do financiamento imobiliário e outras linhas de crédito.
Ou seja, é a variação da Taxa Selic que orienta as instituições bancárias quanto aos juros cobrados no financiamento, impactando diretamente no preço dos imóveis.
A taxa é fixada pelo Banco Central, após reunião mensal realizada pelo Copom (Comitê de Política Monetária). Atualmente, encontra-se em 3,5% ao ano.
- INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)
Também calculado pelo IBGE, esse índice revela o comportamento do custo de vida dos brasileiros. É usado para reajustar os contratos de imóveis construídos.
Em abril, o INPC ficou em 0,38%, registrando uma queda de 0,48 ponto percentual em relação ao mês de março, no qual chegou a 0,86%.
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